Minimalismo é uma tendência de lifestyle que se traduz em viver apenas com o que é essencial. Este estilo de vida leva a menores responsabilidades financeiras como empréstimos, e ajuda a incutir bons hábitos como poupar e investir.
Esta é uma filosofia de vida que está a ganhar cada vez mais adeptos no mundo ocidental. O consumismo desenfreado que encorajava a aquisição de bens e serviços sem pensar muito dá lugar a uma geração de compradores mais conscientes, como os millennials, que não têm o poder de compra que gerações passadas tinham nem têm vontade de dar continuidade a esse tipo de consumo. Por isto, cada vez mais vemos pessoas a desfazerem-se de desejos passados, coisas que compraram e que agora acham desnecessárias.
Apesar de o minimalismo não ser uma coisa recente, principalmente no mundo oriental, só agora está a ter mais visibilidade na nossa sociedade. Nos dias de hoje, o minimalismo é mais do que “destralhar”, é também uma nova forma de dar valor a coisas não materiais. No entanto, minimalismo não significa zero gastos. Quer simplesmente dizer que o dinheiro é canalizado para coisas que são vistas como verdadeiramente essenciais. À medida que esta geração mais jovem de compradores começa a formar as suas famílias, começa cada vez mais a ver os benefícios de ter a sua própria casa.
Os desafios que o mercado imobiliário enfrenta são que os adeptos deste estilo de vida valorizam principalmente o preço acessível, a eficiência, a conveniência e a funcionalidade quando procuram uma casa para comprar. Aspetos como o tamanho, a cor ou o estilo vêm depois de fatores como a localização e os acessos.
Assim, é importante transformar as opções de habitação para atender às necessidades de uma nova geração de compradores. A chave será equilibrar as necessidades do mercado imobiliário com as novas preferências de estilo de vida que definem a habitabilidade para as gerações mais jovens. É fundamental ir ao encontro do que estes potenciais clientes procuram e precisam.