Já saíram os resultados da 20ª edição do estudo anual Quality of Living, da Mercer, que apresenta o ranking mundial das cidades com melhor qualidade de vida. Lisboa subiu cinco posições em relação ao ano passado.
A capital portuguesa atrai cada vez mais turistas e, sabe-se agora, é uma cidade com qualidade de vida crescente. No estudo anual da consultora Mercer, que analisa mundialmente as cidades de acordo com a qualidade de vida, Lisboa encontra-se na 38ª posição do ranking, entre 231 analisadas.
Esta subida deve-se à melhoria na classificação da categoria ligada ao crime e Lisboa fica, assim, acima de cidades como Paris, que está em 39º lugar, Londres, na 41ª posição, e Madrid, em 49º lugar.
O cenário de instabilidade – política e económica, no geral – que se vê na Europa não faz com que os resultados sejam piores nesta região, e a prova disso é que o top 10 mundial é ocupado por oito cidades europeias. Viena, na Áustria, foi considerada, pelo nono ano consecutivo, a cidade com melhor qualidade de vida em todo o mundo. Em segundo lugar aparece Zurique, na Suíça, e a terceira posição é ocupada por duas cidades: Auckland, na Nova Zelândia, e Munique, na Alemanha. Para completar o top das cinco cidades com melhor qualidade de vida, está a cidade de Vancouver, no Canadá.
Relativamente ao continente asiático, a cidade com melhor classificação é Singapura, que está em 25º lugar. No Médio Oriente, o Dubai continua a estar no topo das cidades, encontrando-se em 74º lugar. Já na América Latina, é a capital uruguaia, Montevideu, que “vence”, ao ocupar a 77ª posição do ranking.
A última posição desta lista é ocupada por Bagdade, a capital do Iraque.
Este ano, a Mercer disponibilizou também uma lista que apresenta as cidades quanto ao nível de saneamento, que tem a ver com a remoção de resíduos e esgotos, bem como com a poluição do ar e fornecimento e qualidade de água.
Aqui, o nosso jardim à beira mar plantado não está tão bem classificado, encontrando-se na 59ª posição. O primeiro lugar é ocupado pela cidade de Honolulu, no Havai. Este é, segundo a empresa, um fator muito importante no que diz respeito à atratividade das cidades, já que poderá implicar ou não “investimento direto estrangeiro das empresas”.
Este estudo é feito todos os anos “para que empresas multinacionais e outras organizações sejam competitivas na compensação dos seus colaboradores de uma forma justa sempre que os destacam para o estrangeiro em trabalho.
in Visão, 20/03/2018